DOENÇAS
Récem-Nascidos e Lactantes: Rubéola Congênita

A rubéola congênita é uma infecção produzida durante a gravidez pelo vírus que causa a rubéola e que pode originar um aborto, morte fetal ou anomalias congénitas.

Pensa-se que a rubéola se transmite ao inalar as partículas virais do ar ou por manter um estreito contacto físico com uma pessoa infectada. O vírus entra no fluxo sanguíneo e difunde-se para outras partes do corpo, incluindo a placenta, na grávida. Se a infecção se produzir durante as primeiras 16 semanas de gravidez, sobretudo das 8 às 10 semanas, a mulher tem de 40 % a 60 % de probabilidades de abortar ou ter um bebê com anomalias congénitas. A infecção produzida nas primeiras semanas pode causar defeitos cardíacos ou dos olhos. Se aparecer durante o terceiro mês, implica um risco de 30 % a 35 % de anomalias congénitas, como surdez ou defeitos cardíacos. O risco desce a 10 % se a infecção ocorrer durante o quarto mês.

As mulheres infectadas no começo da gravidez podem receber hemoglobina, apesar de a sua eficácia não estar totalmente provada. A vacinação contra a rubéola antes da gravidez pode prevenir a rubéola congénita. Todas as mulheres jovens que não tiveram a doença deveriam vacinar-se; no entanto, devem esperar três meses antes de ficarem grávidas. O número de bebês nascidos com rubéola congénita desceu consideravelmente desde que em 1969 se criou a vacina contra a infecção.