Deficiência de Zinco
O zinco está distribuído amplamente no corpo porque é um componente de mais de 100 enzimas, abrangendo os que são responsáveis pela síntese do ADN e do ARN. Os tecidos que possuem o conteúdo mais alto de zinco são os ossos, o fígado, a próstata e os testículos. A concentração de zinco no sangue depende do seu conteúdo na alimentação. A carne, o fígado, os ovos e os mariscos são fontes ricas de zinco, mas não os cereais.
Os cereais integrais contêm substâncias, como fibras e fosfatos, que inibem a absorção do zinco. Comer argila, habitual em algumas pessoas, inibe a absorção do zinco e provoca uma deficiência do mineral. A acrodermatite enteropática, uma perturbação hereditária em que o zinco não pode ser absorvido, produz uma deficiência do mesmo.
Os sintomas incluem perda do apetite, queda do cabelo, dermatite, cegueira noturna e alteração do paladar. A atividade dos órgãos da reprodução pode ver-se afetada, o que provoca um atraso do desenvolvimento sexual e, nos homens, uma produção reduzida de esperma. O crescimento também pode ser retardado. Podem aparecer perturbações do sistema imunitário do corpo e da capacidade de cicatrização das feridas. Nas crianças, os primeiros sinais desta deficiência são o atraso no crescimento, a perda do apetite, a alteração do sabor e o baixo conteúdo de zinco do cabelo.
Para estabelecer o diagnóstico mede-se a concentração de zinco no sangue. O tratamento consiste na administração de suplementos do mineral.
Excesso de Zinco
As grandes quantidades de zinco, em geral adquiridas pelo consumo de alimentos ácidos ou de bebidas contidas em latas com revestimento de zinco (galvanizadas), podem produzir um sabor metálico, vômitos e problemas no estômago. A ingestão de 1 g ou mais pode ser mortal.