A queratoconjuntivite seca corresponde a uma secura muito prolongada de ambos os olhos, que pode conduzir à desidratação da conjuntiva e da córnea.

Os olhos secos podem ser um sintoma de doenças como a artrite reumatóide, o lúpus eritematoso sistémico ou a síndrome de Sjögren. Acompanhando ou não estas doenças, os olhos secos são mais comuns nas mulheres adultas.

Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

Uma diminuição da produção de lágrimas ou a perda das lágrimas devido à evaporação provoca irritação no olho e causa uma sensação de queimadura.

As lesões disseminadas pela superfície do olho aumentam a sensação de incomodidade e a sensibilidade à luz intensa. Nas fases mais avançadas desta doença, a superfície do olho pode ficar mais espessa e desenvolver úlceras e cicatrizes e podem formar-se vasos sanguíneos. Se a cicatrização afectar a córnea, a visão pode piorar.

Apesar de o médico, em geral, poder diagnosticar a secura nos olhos só pelos sintomas, a prova de Schirmer (na qual se coloca uma tira de papel de filtro no ângulo externo da pálpebra) pode medir a quantidade de humidade que banha o olho. Os médicos examinam os olhos com uma lâmpada de fenda (um microscópio que amplia as estruturas do olho) para determinar se foi provocada alguma lesão.

As lágrimas artificiais (gotas para os olhos preparadas com substâncias que se assemelham às lágrimas reais) aplicadas em intervalos de tempo curtos podem em regra controlar o problema. Pode recorrer-se à cirurgia para bloquear o fluxo de lágrimas para o nariz e aumentar assim a quantidade de lágrimas que lubrifiquem os olhos. Nas pessoas com olhos muito secos, as pálpebras podem ser cosidas parcialmente para diminuir a evaporação das lágrimas.